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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Coluna Fernando Calmon



Coluna Fernando Calmon


Nº 1.297 — 19/4/2024

 


Salão do Automóvel voltará

possivelmente em novo local

 


Foi no dia 12 deste mês em que a Anfavea inaugurava sua nova sede que veio a confirmação. Alcançado o consenso entre as 26 associadas da entidade, o seu presidente, Marcio Leite, ainda não anunciou uma data formal, mas acenou com o período entre os últimos meses deste ano e os primeiros de 2025. O otimismo com recuperação das vendas neste e nos próximos três anos pode ter sido o catalisador. No entanto, o escopo do novo Salão do Automóvel será diferente e comentado adiante.

Com os problemas originados na pandemia da Covid-19, as grandes exposições mundiais setoriais perderam fôlego. Recentemente o Salão de Genebra (26/2 a 3/3) teve adesão muito baixa, apenas oito expositores.

O Salão de Detroit tentou inovar mudando o período de exposição do inverno para o verão, mas não deu certo. Este ano não se realizará e a volta só ocorrerá em 2025 sob temperaturas congelantes de janeiro como sempre.

A gigantesca exposição bienal de Frankfurt nos anos ímpares foi trocada por um evento muito mais discreto em Munique e focado em Mobilidade no ano passado. E o bienal Salão de Paris, realizado em 2022, também se retraiu, prestigiado apenas por marcas francesas e chinesas. O evento voltará este ano de 14 a 20 de outubro.

O Salão do Automóvel de São Paulo terá três mudanças a fim de atrair mais público. Deve voltar (ainda sem confirmação) ao agora totalmente modernizado e climatizado pavilhão de exposições do Anhembi, na região central da capital. Os testes de veículos abertos ao público serão incrementados. Pela primeira vez se permitirão operações comerciais nos estandes (desejo sempre rejeitado pelos organizadores). As tratativas envolvem a Fenabrave, associação nacional das concessionárias.

Resta comemorar essa volta, depois de seis anos, com a confiança de que os mais de 700.000 visitantes da última edição, em 2018, sairão tão ou mais satisfeitos.


Compass e Commander: novo motor e garantia de 5 anos

A Jeep não se acomodou na liderança de mercado de seus dois modelos de SUVs, de cinco e sete lugares (este também com versão de cinco lugares): ao final de 2023, o médio-compacto detinha 42% de participação e o médio-grande, 22%. Ambos à frente dos concorrentes diretos da Toyota, Corolla Cross e SW4, respectivamente. Compass tem liderança folgada, porém o Commander é seguido de perto pelo SW4 e o GWM Haval H6.

Ambos os modelos 2025 agora oferecem um motor a gasolina (importado) que vira o jogo em termos de desempenho, nas versões de topo Blackhawk. Trata-se da mesma unidade importada Hurricane da picape Ram Rampage, 2-litros turbo, 272 cv e 40,8 kgf·m. Câmbio é automático epicíclico de nove marchas.

No lançamento em Punta del Leste, Uruguai com cronometragem eletrônica a bordo o Compass acelerou de 0 a 100 km/ em empolgantes 6,76 s e o Commander, por ser maior e ter mais massa, cravou 7,32 s. São os mais rápidos de seus respectivos segmentos.

Os motores Diesel (importado) de 170 cv/35,7 kgf·m e turbo flex produzido no Brasil de 185 cv/27,5 kgf·m continuam em ambos os modelos. Os câmbios são sempre automáticos de nove e seis marchas, respectivamente.

A inédita versão de topo Blackhawk é a mais atraente, mas todas as outras seis receberam nova grade do radiador e rodas de liga leve de 18 ou de 19 pol. Especificamente nesta versão, a grade tem acabamento em cromo escurecido, pinças dianteiras pintadas em vermelho e bancos em camurça e couro.

Ambos os bancos dianteiros oferecem ajuste elétrico (no Commander, duas memórias para o do motorista). Abertura elétrica da tampa do porta-malas tem sensor de presença (chute por baixo do para-choque). O modelo de maior porte oferece 158 mm a mais na distância entre-eixos e se destaca pelo amplo espaço interno tanto nas versões de cinco quanto de sete lugares.

Um avanço importante em segurança é o sistema ativo de direção ao combinar centralizador de faixa de rolagem ao controlador automático de cruzeiro com função para-e-anda. No Compass destacam-se detector de cansaço do motorista e o reconhecimento de placas de trânsito, incluindo alertas visual e sonoro ao se exceder velocidade máxima permitida.

De forma geral, a dirigibilidade de ambos os modelos sobressai pela ótima sensação ao volante, comportamento em curvas e os tradicionais recursos de ponta 4x4 para uso fora de estrada. A garantia em ambos os SUVs passou de três para cinco anos, sem limite de quilometragem, retroativa ao ano-modelo 2022 em diante.

Para quem não espera, carro também baixa de preço no Brasil. Os dois Jeeps receberam cortes de R$ 5.000 a R$ 40.700

Compass: R$ 179.990 a R$ 279.990. Commander 5-lugares/7-lugares: R$ 217.990 a R$ 321.290.


Nervos à flor da pele: Alfa Romeo troca nome Milano por Junior

Certamente é estranho, mas o governo italiano barrou a pretensão da Alfa Romeo de lançar um crossover compacto híbrido com o nome Milano. De fato, a marca italiana tem origem na cidade homônima (em português, Milão) com uma enorme tradição de esportividade desde 1910. Nasceu apenas como A.L.F.A (Anonima Lombarda Fabbrica Automobile) e depois se fundiu com a empresa de Nicola Romeo em 1918, passando a Alfa Romeo. Em resumo, durante décadas no escudo circular da empresa aparecia Milano em destaque na parte de baixo. Com uma nova fábrica no sul da Itália, o nome desapareceu do logotipo a partir de 1970.

Opção por Junior foi natural, pois a marca já o havia utilizado como subnome desde 1965 com o GT 1300 Junior. A birra do governo italiano tem a ver com as discórdias em relação aos investimentos do grupo Stellantis na Polônia. O argumento foi que os consumidores estavam sendo enganados, pois se tratava de um carro polonês. Uma bobagem, pois há diversos carros que homenageiam cidades sem nenhuma fábrica instalada no local: Kia Rio, Hyundai Tucson, Seat Leon, Bentley Mulsanne para citar só alguns. E vários outros modelos na história do automóvel seguiram o mesmo tema.

A Stellantis poderia ignorar a pressão sofrida, mas preferiu contemporizar. O governo da Itália até já cogitou adquirir uma pequena participação no conglomerado franco-ítalo-americano, mas as tratativas emperraram. Depois o governo quis atrair a chinesa Chery para a Itália, o que irritou a Stellantis. Afinal, o atual Júnior custaria 10.000 euros a mais, se não fosse polonês. Haja nervos...

VAMOS BEBER VINHO // Você sabia que o Brasil possui uma longa história no cultivo de vinhas? Pois é! O País produz vinho há mais de 500 anos?



No Dia do Descobrimento do Brasil, a Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo, apresenta um fator curioso e singular do país: a importância dos vinhos de mesa para a cultura e produção nacionais. “Os vinhos chegaram ao Brasil pelas mãos dos colonizadores portugueses, mas certamente os demais povos europeus também agregaram muito à cultura, consumo e produção de vinhos no país”, aponta Cibele Siqueira, sommelière da Wine.


De acordo com a especialista, entre as peculiaridades da produção brasileira de vinhos está o fato de que somente no  Brasil o vinho de mesa se destaca por ser  produzido a partir de uvas Vitis Labrusca, também conhecidas como uvas americanas ou comuns. São uvas como a Bordô, a Isabel, a Niágara e a Concord, que se apresentam mais robustas, resistentes a doenças e apresentam alta produtividade, características que facilitam seu cultivo em larga escala. São uvas que facilmente podem ser encontradas no mercado,  também muito utilizadas para consumo e produção de sucos.


No cenário internacional, geralmente rotulado e conhecido como "table wine", "vino di tavola" ou "Vin de France", o vinho de mesa tem como base a uva Vitis Vinifera, a mesma utilizada na produção de vinhos finos. 


“Geralmente, o vinho de mesa brasileiro é bastante frutado, aromático e, na maioria das vezes, o escolhido é o suave, ou seja, aquele que se apresenta mais doce no paladar e que também por ser acessível ao poder de compra do consumidor”, diz a sommelière. 


Historicamente, o vinho de mesa no mundo era tido como um vinho de qualidade inferior, ocupando a base da pirâmide hierárquica. Essa percepção, no entanto, vem se modificando gradativamente. Na França, por exemplo, o Vin de France vem ganhando destaque, com rótulos inovadores e ousados que desafiam as regras tradicionais, demonstrando o potencial e a versatilidade dessa categoria.


No Brasil, o vinho de mesa é um destaque cultural, sendo fundamental para a vitivinicultura do Rio Grande do Sul, bem como a formação de cooperativas na região.  “Por ter essa característica de ser mais resistente, as raízes das variedades  Vitis Labrusca servem de porta-enxerto para a plantação das mudas de uvas Vitis Vinífera (que dão origem aos vinhos mais finos do país), uma vez que é mais resistente no solo devido à filoxera”, explica a sommelière. 



Indicações de rótulos nacionais 


Atualmente, os espumantes brasileiros acumulam medalhas e prêmios mundiais e são considerados produtos em destaque na produção brasileira. O país segue amadurecendo e sofisticando seus processos produtivos, aproveitando a diversidade de climas e solos para produzir diversos estilos de uvas e vinhos. 


Uma boa sugestão para começar a apreciar os rótulos nacionais é experimentar rótulos como o Ballade Cabernet Sauvignon, o Ballade Merlot ou Espumante Ballade by Miolo Moscatel, que são produções da vinícola Miolo. Exemplares leves e frutados, são boas sugestões para conhecer excelentes rótulos nacionais. 


https://www.wine.com.br/vinhos/ballade-cabernet-sauvignon-2022/prod28752.html

https://www.wine.com.br/vinhos/ballade-merlot-2022/prod28754.html

https://www.wine.com.br/vinhos/espumante-ballade-by-miolo-moscatel/prod28526.html -


A importância do uso pastilhas de freio genuínas no Hyundai: durabilidade e mais segurança na frenagem do veículo




A importância de escolher as pastilhas de freio genuínas para o seu Hyundai influencia diretamente na durabilidade das peças e na segurança do motorista e passageiros do veículo.

Avaliar as pastilhas de freio com base na aparência, é uma forma equivocada, pois a avaliação do produto vai além dessas características superficiais. A Hyundai Mobis enfatiza a importância em escolher as peças genuínas, disponíveis exclusivamente nas concessionárias Hyundai em todo o Brasil,  em vez das não-genuínas encontradas em revendas independentes.

Entenda o funcionamento das pastilhas de freio

O papel essencial desempenhado pela pastilha de freio se torna evidente quando é acionada hidraulicamente, com a pinça exercendo pressão sobre as pastilhas para fazê-las entrar em contato com o disco rotativo, resultando na desaceleração e parada do veículo.

As pastilhas de freio genuínas são projetadas e fabricadas exclusivamente para os veículos da marca Hyundai, proporcionando uma constante de atrito que varia de média a alta, garantindo o melhor desempenho de frenagem, mais confiável e consistente.

Peça genuína X não-genuína

Saiba como identificar um componente genuíno:

Genuína                                          

- Material comprimido e pesado;

- Exibe cortes mais suaves com cores bem definidas em seu interior.

- Fabricadas a partir de diversos tipos de fibras, oferecendo qualidade superior em situações como: variadas condições climáticas, com desgaste mínimo e funcionamento sem ruído.

Não-Genuína

- Material leve e volumoso;

- Apresenta cortes ásperos com cores irregulares em seu interior;

- Desgaste mais rápido e substituições frequentes;

- Frenagem irregular, causando efeito de fadiga nos freios;

- Possíveis danos a outras peças do veículo, como disco/tambor de freio;

- Com a diminuição de qualidade na produção da peça, o valor também é inferior.

Comparativo da estrutura inferior

Genuíno 

- Pastilha de freio fabricada com calço fortemente fixado, apresentando gravações detalhadas com bordas mais grossas;

- Calço da pastilha de freio fixado no centro da pastilha de freio traseira;

- Moldagem estruturada e gravada.

Não-Genuíno

- Pastilha de freio feita com calço facilmente destacável, mostrando moldagem incorreta com bordas mais finas;

- Cantos e bordas para nivelamento da espessura.

Escolha peças genuínas para obter durabilidade e segurança

Todas as peças genuínas passam por testes rigorosos baseados em pesquisas e desenvolvimento, garantindo um ajuste perfeito e a melhor durabilidade para o seu Hyundai.

A escolha de peças genuínas proporciona excelentes resultados de durabilidade e prioriza a segurança do condutor e dos passageiros.

Visite uma concessionária autorizada Hyundai mais próxima e adquira peças genuínas para garantir sua tranquilidade.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

CEOS´s do Festuris Gramado oficializam convite ao embaixador e ao cônsul da Itália


Da esquerda para a direita: Marta Rossi, Cônsul da Itália no Brasil, Valério Caruso, Embaixador da Itália, Alessandro Cortese, Eduardo Zorzanello e o Deputado Guilherme Pasin. (Foto: Felipe Dalla Valle)


Texto: Pietra Pavarotti

Os CEO´s da grande feira de negócios turísticos de Gramado, Marta Rossi e Eduardo Zorzanello, marcaram presença na instalação da Frente Parlamentar Brasil - Itália, em comemoração aos 150 anos da imigração italiana. 


O evento, que ocorreu na última segunda-feira, 08, reuniu diversas personalidades do meio político e empresarial. Na ocasião, os empresários oficializaram o convite do Festuris 2024 ao embaixador, Alessandro Cortese e ao cônsul da Itália, Valério Caruso. 


Marta e Eduardo também prestigiaram a solenidade de abertura, na qual o embaixador foi presenteado com a estatueta do gaúcho laçador e a entrega da Medalha da 56ª Legislatura, por proposição do deputado Guilherme Pasin, ao cônsul.


A cerimônia teve o intuito de estreitar laços, fomentar ações, facilitar negócios e promover o intercâmbio cultural, social e educacional entre as comunidades brasileira e italiana.




AVIAÇÃO EM PAUTA ✈️ //Hoje é dia de Happy Hour com descontos de até 30% // LATAM amplia em mais de 30% volume de voos Brasil-Chile para reforçar conectividade internacional // LATAM amplia em mais de 30% volume de voos Brasil-Chile para reforçar conectividade internacional // Brasil terá voos diários para Bariloche a partir de julho // Azul Viagens comemora 14 anos com crescimento médio de 73% em vendas desde 2021 nos destinos internacionais // Boeing faz sua maior compra de combustível sustentável de aviação misto: 9,4 milhões de galões

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O acúmulo de pontos estrutural pelos serviços aéreos já estão contemplados no valor do pacote e não serão creditados em duplicidade.

BWI Group e thyssenkrupp Steering cooperam no desenvolvimento da tecnologia brake-by-wire (freio por fio)

 

O BWI Group, fornecedor global para a indústria automobilística, e a thyssenkrupp Steering, parceira global da indústria automobilística para soluções de direção, decidiram cooperar no desenvolvimento da tecnologia pioneira de brake-by-wire (freio por fio). A colaboração posiciona as duas empresas como fornecedoras tier 1 para futuras arquiteturas de chassi e direção autônoma.

 


A cooperação inclui o licenciamento da tecnologia de freio eletromecânico (EMB) desenvolvida pela thyssenkrupp Steering. O BWI Group assume o papel de fabricante do sistema brake-by-wire utilizando suas instalações de produção de ponta. 


A empresa também é responsável por comercializar o sistema para tornar essa tecnologia pioneira disponível para uma variedade maior de fabricantes de automóveis em todo o mundo. Para o desenvolvimento do sistema o BWI Group conta com a propriedade intelectual e os muitos anos de experiência da thyssenkrupp Steering no desenvolvimento de componentes automotivos e software relevantes para a segurança.

 

Uma vantagem notável dessa parceria é a combinação de conhecimentos de ambas as empresas. Enquanto o BWI Group se vale da sua expertise na área de sistemas de freio, a thyssenkrupp Steering adiciona seu know-how em novas estruturas elétricas/eletrônicas (E/E), bem como sua competência em sistemas de freio eletromecânicos (EMB) derivados da tecnologia de direção.




Inicialmente, a cooperação será limitada a sete anos. No entanto, o objetivo é estabelecer uma parceria de longo prazo que se concentre no desenvolvimento de requisitos de mercado na área de controle de movimento de veículos (VMC). As sinergias técnicas das soluções futuras de chassi, por sua vez, serão um impulsionador para os futuros chassis X-by-wire e irão possibilitar a transição da direção assistida para a autônoma, melhorando a segurança, o conforto e a eficiência.

 

Ao trabalharem juntas e se concentrarem em seus pontos fortes, BWI Group e thyssenkrupp Steering vão impulsionar a inovação de forma ágil para estabelecer novos padrões na indústria. "Com parcerias como essa, queremos desenvolver soluções competitivas para peças modernas de direção de chassi para a indústria automobilística global de forma inovadora e, ao mesmo tempo, eficiente em capital. Estamos focando em sinergias em temos de tecnologia e custos", diz Karsten Kroos, CEO da thyssenkrupp Automotive Technology. 


Patrick Vith, CEO da thyssenkrupp Steering, acrescenta: "Juntos, queremos contribuir para a próxima geração de chassis e estabelecer padrões de segurança, desempenho e sustentabilidade. Ao fazermos isso, nos beneficiamos dos muitos anos de experiência que temos como um grande fornecedor no setor de direção."

 

thyssenkrupp e a indústria automotiva

 

As operações automotivas da thyssenkrupp estão entre as mais representativas e relevantes para a companhia na América do Sul – nove em cada dez veículos fabricados no Brasil são equipados com componentes produzidos pela empresa. O portfólio automotivo da thyssenkrupp inclui componentes de motores (eixos de comando, virabrequins e bielas), componentes de suspensão e chassis (sistemas de direção, amortecedores, molas e barras estabilizadoras), entre outros. A companhia possui fábricas automotivas nas cidades de Ibirité, Poços de Caldas e Santa Luzia, em Minas Gerais; São José dos Pinhais, no Paraná; e São Paulo e Campo Limpo Paulista, no estado de São Paulo.

VAMOS BEBER VINHO // Por que vinhos produzidos com a uva Tannat têm sabores tão intensos? Veja como harmonizar vinhos Tannat e a sua importância para a gastronomia




Se você é um apaixonado por vinhos, provavelmente já ouviu falar da uva Tannat, que tem origem francesa mas, ao longo do tempo, se tornou a mais emblemática do Uruguai. A característica mais marcante dos vinhos produzidos com esta uva é a mais elevada carga tânica do mundo, que dão a sensação de adstringência e secura que sentimos na boca ao degustar um vinho.


Trata-se da principal uva cultivada no país vizinho, ocupando cerca de 40% dos vinhedos da região. Por lá,  a Tannat também é conhecida como Harriague, referência a Pascual Harriague, imigrante francês pioneiro em seu cultivo. “Os vinhos uruguaios com Tannat geralmente possuem perfil mais frutado, fresco e com taninos potentes, porém, mais macios. Já os vinhos franceses com esta uva têm um perfil mais rústico, com taninos mais rígidos”, diz Thamirys Schneider, sommelière da Wine, o maior clube de assinatura de vinhos do mundo. 


O nome da uva tem origem na língua Occitana, do sul da França,  “tan” que vem de tanino, que corresponde aos compostos polifenólicos que se encontram naturalmente nas cascas, sementes e engaços das uvas. Estes componentes têm efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. 


Devido à alta concentração de taninos, é uma uva muito indicada para harmonizar com carnes vermelhas mais fibrosas, pois ajuda a quebrar as fibras e proteínas e limpar o paladar”, diz a sommelière. 


Dicas para conhecer mais sobre a Tannat

Para começar a entender a proposta dos vinhos feitos com a uva, é interessante explorar um rótulo do sudoeste da França, região considerada o berço das uvas Tannat. A sugestão seria o Mon Adour I.G.P. Côtes de Gascogne 2021, um exemplar 100% elaborado com a Tannat que teve 40% do vinho amadurecendo em barricas de carvalho francês por dez meses para amaciar os taninos e ganhar certa estrutura e complexidade. É um exemplar rico, denso, poderoso e duradouro no paladar.


(https://www.wine.com.br/prod29679.html


Uma proposta com perfil mais moderno e intenso, porém, mais macio no paladar, é o uruguaio Pueblo del Sol Ultra Tannat 2022. Trata-se de um vinho muito frutado nos aromas e sabores, com taninos bem perceptíveis, com agradável frescor e suculência. O cuidado para a produção deste rótulo começa ainda nos vinhedos: vinhas de baixo rendimento, ou seja, uvas com maior concentração de nutrientes e qualidade superior. Apenas 10% do vinho passa por barrica em um período entre 12 a 18 meses, sendo que o restante permanece em tanques de aço inox, justamente para arredondar os taninos e manter a máxima expressão da uva e do seu terroir em um vinho frutado, fresco e tânico. 


(https://www.wine.com.br/prod29599.html


Outra sugestão para apreciar o vinho com Tannat é por meio de um blend, ou seja, um exemplar produzido com mais de uma uva. Para esta proposta, a dica para degustação é o Mar de Piedras Selección de Maderas San José 2020. A linha Mar de Piedras – da vinícola Família Deicas, vinícola renomada no Uruguai   faz uma homenagem aos solos formados por rochas ígneas planas, que conferem uma mineralidade marcante aos vinhos da região de San José, ao sul do país. É um blend mais estruturado e potente, que reúne o melhor da Cabernet Sauvignon (50%) e da emblemática Tannat (50%), que ganha complexidade e taninos macios após a passagem de doze meses por barricas de carvalho. O resultado é um vinho elegante, com taninos firmes e macios e com um acabamento mineral e longo.


(https://www.wine.com.br/vinhos/mar-de-piedras-seleccion-de-maderas-san-jose-2020/prod28209.html


Por fim, para saborear um Tannat mais descomplicado, que seja mais fácil de beber e agradar, a dica é o Finca Traversa Tannat 2022. Por ser um exemplar jovem, é bastante frutado, com taninos equilibrados e agradável frescor. Certamente, é uma boa opção de vinho tinto para tomar mais fresco, com temperatura em torno de 15ºC. Vale a pena harmonizá-lo com pizzas ou petiscos com carnes.


(https://www.wine.com.br/prod29099.html)

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Ford lança edição especial Mustang 60th Anniversary inspirada no clássico original de 1965, que será vendido nos Estados Unidos a partir do segundo semestre, com itens exclusivos. No Brasil, estreia hoje a campanha de lançamento do Mustang GT Performance, também inspirada nos 60 anos do ícone – link de vídeo no texto




A Ford comemora oficialmente hoje – 17 de abril – os 60 anos do Mustang, com várias ações ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, a grande novidade é o lançamento da edição limitada 60th Anniversary, com 1.965 unidades, homenageando o primeiro ano-modelo oficial do veículo, de 1965.

A edição limitada de 60º aniversário do Mustang tem como base o modelo GT Premium 2025, com motor V8 5.0. Ela estará disponível nas versões cupê e conversível, com transmissão manual ou automática, a partir do segundo semestre nos Estados Unidos, quando também será anunciado o seu preço.

O esportivo traz emblemas exclusivos de 60º aniversário nos para-lamas e na tampa do porta-malas. As rodas de 20 polegadas também são exclusivas, com acabamento em cinza escuro, detalhes usinados brilhantes e uma tampa central vermelha de alumínio de estilo retrô.

O Mustang 60th Anniversary terá três opções de cores: o clássico branco Wimbledon e as modernas vermelho Race e azul Vapor, com faixas laterais em prata Iconic ou vermelho Vermillion. O interior pode vir nas tonalidades cinza Space, vermelho Carmine ou preto Onyx, com um emblema personalizado e número de série gravado no painel.

A grade dianteira com design exclusivo remete ao original de 1964, modernizada com molduras das entradas de ar em prata. Os faróis ganharam contornos fumê que destacam seus elementos internos prateados. As capas dos retrovisores são prateadas nos modelos vermelho Race e azul Vapor, fazendo referência aos espelhos cromados de antigamente, e são na cor da carroceria nos modelos branco Wimbledon.



“Na criação dessa série especial, observamos atentamente todos os detalhes do Mustang 1965 para capturar a sua sensação, como os emblemas dos para-lamas e as tampas centrais das rodas. Ao mesmo tempo, nos mantivemos fiéis ao Mustang como o carro esportivo moderno que ele é”, diz Stefan Taylor, designer sênior da Ford.



Campanha

No Brasil, a Ford lançou o Mustang GT Performance de sétima geração em março e vendeu todas as 150 unidades disponíveis em uma hora. Hoje, a marca estreia a campanha publicitária do modelo, que também é inspirada nos 60 anos do ícone – veja aqui.



O filme foi criado pela agência Wieden+Kennedy SP, para exibição também em outros mercados da América do Sul. Inspirado em grandes clássicos do cinema, ele mostra o novo Mustang entrando em um galpão de carros antigos, onde ele “desperta” a sua primeira versão, de 1964. Juntos, eles encenam uma “dança” dentro do ambiente, com manobras de drift feitas com a ajuda da piloto profissional chilena Milenka Cvitanovic.

Além do filme principal de 45 segundos, rodado na Estación Mapocho, em Santiago do Chile, a campanha terá versões de 30”, 15” e 6” para veiculação na TV e digital. Ela inclui ainda versões para as redes sociais, com making off, entrevistas exclusivas e curiosidades de todo o processo.



“Poucos carros no mundo têm uma história como a do Mustang, com seis décadas de produção contínua, e podem ser chamados de ícone. Ele tornou-se um símbolo de desempenho, de estilo de vida e do espírito de liberdade, atributos que são homenageados nessa produção”, diz Marcel Bueno, diretor de Marketing da Ford América do Sul.



Patrimônio Citroën: o pioneirismo do Traction Avant, um modelo que rompeu conceitos e combinou tecnologias. O aniversário de 90 anos de um veículo que, nos anos 1930, já contava com tração dianteira e carroceria monobloco. Desenho do carro foi feito pelo escultor Flaminio Bertoni, que nunca havia trabalhado com o segmento automotivo



Nos seus 105 anos de história, a Citroën se destacou pelas novas tecnologias, carros à frente de seu tempo, peças publicitárias marcantes e até pelo seu logotipo, que foi evoluindo e adquirindo contornos mais modernistas. Entre tantos modelos que sobressaíram em protagonismo, está o Traction Avant, apresentado em abril de 1934 e lançado no mês seguinte.

Traction Avant significa literalmente "tração dianteira", embora o nome oficial fosse numérico e se referisse à potência do carro: 7CV. Desenvolvido por André Lefèbvre e Maurice Sainturat em apenas 18 meses, o veículo era tão evoluído que ainda parecia contemporâneo mais de duas décadas depois, já que ele foi produzido até julho de 1957.


MODERNO EM TODOS OS SENTIDOS

Talvez o carro mais inovador do mundo à época, o modelo não inventou as tecnologias que o tornaram famoso: suspensão independente, carroceria monobloco, tração dianteira e freios hidráulicos. Mas a combinação delas era única. 


Não foi à toa que o veículo, um dos mais ousados pensados por André Citroën, foi amado por políticos, artistas, poetas e empresários durante seus 23 anos de vida, tendo inclusive as famosas versões presidenciais desenvolvidas por Henri Chapron para o presidente da França, Charles de Gaulle.

A adoção precoce dessas tecnologias pela Citroën fez com que o Traction Avant não só fosse cerca de 25% mais leve do que a maioria dos rivais da época, mas também tivesse uma aparência radicalmente diferente. Sem cardã atravessando a carroceria longitudinalmente, era espaçoso por dentro e, sem um chassi ou carroceria separados, era baixo, leve e ágil.


Uma solução tão ousada que logo se propagou por toda a indústria automotiva global. Não à toa, a esmagadora maioria dos carros de passeio produzidos atualmente adotam o mesmo conceito criado pela Citroën há 90 anos.


O modelo também inédito foi em seu design. O escolhido para desenhar artesanalmente o Traction Avant foi o escultor italiano Flaminio Bertoni, que nunca havia trabalhado para o setor automotivo. 


Mesmo assim, o artista conseguiu aproveitar o seu talento, seus conhecimentos do trabalho com metal e as inovações tecnológicas para chegar a uma silhueta aerodinâmica, elegante e inconfundível. Seu projeto, apresentado a André Citroën em um molde de argila, foi aprovado de imediato.

VERSÕES E DIFERENCIAIS


Uma das versões mais raras do Traction Avant é a 7A, que somou 7 mil unidades fabricadas até julho de 1934 e era equipada com um motor de quatro cilindros, 1.303 cm³ e 32 cv. Depois vieram os modelos 7B (1.628 cm³ e 38 cv) e 7 Sport (1.910 cm³ e 48 cv). Era possível escolher entre as carrocerias Berline (sedã), Faux Cabriolet (conversível) e Roadster (conversível de dois lugares).

Em 1938, uma versão mais potente, chamada 15-Six G, apareceu e complementou a linha, equipada com motor seis-cilindros de 2.867 cm³ e 77 cv e suspensão hidropneumática. Essa versão do Traction Avant foi apelidada de “Queen of the Road” (Rainha da Estrada), pelo seu vanguardismo, imponência, mas também conforto e impavidez no rodar.

Todas as versões usavam caixa de câmbio de três marchas, com a alavanca, no estilo típico da Citroën, projetando-se verticalmente do painel. A suspensão independente com barra de torção e o moderno sistema de direção recompensavam o desafio com um guiar vívido e inspirador. A “gentileza” se completava com seu conjunto formado por motor, câmbio, radiador e suspensão dianteira acessível por um capô com fixação longitudinal, facilitando a vida dos mecânicos.

Além disso, a carroceria monobloco também conferia inúmeras vantagens: na parte aerodinâmica, o veículo, por ser mais baixo, possuía consequentemente a parte dianteira menor, reduzindo a resistência do ar. Além disso, a eficiência do conjunto permitiu uma notável redução de peso, o que representou uma melhoria no consumo.


A suspensão independente nas quatro rodas proporcionou ao Traction Avant um conforto de condução que surpreendia a todos, conferindo ao veículo uma estabilidade na estrada sem precedentes para a época. E por não possuir um túnel de transmissão, usada até então em carros de tecnologia mais antiga, o interior tinha um piso totalmente plano.

O Traction Avant foi um verdadeiro sucesso de vendas, com uma produção de 759.123 unidades fabricadas. E segue conquistando o coração de entusiastas e saudosistas mundo afora.
 

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